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Apenas tu e a maresia no meu regasso.
Vou dedicar-te todas as coisas bonitas que fizer na vida. Mesmo as mais pequenas e insignificantes - vou dica-las sempre a ti. Em pensamento, com o coração.
Ensinaste-me a amar-me mais, a pôr-me em primeiro lugar. Ensinaste-me a amar-me, e isso não tem preço.
Dedico-te todos os meus feitos mais bonitos não porque mereças - mas, para me lembrar que eu mereço, que vou sempre merecer.
Ainda nos estamos a habituar ás marés de nevoeiro.
Gosto de me envolver na confusão. Fazer parte dela. Sem integrante, não observadora.
Gosto de girar, de cair, de rodar e de correr com os outros.
Parar. Só a palavra assusta-me, como se fosse sinónimo de morte, de abandono. De dor maior.
Dói-me a paragem. Como se me interrompessem a vida, o ânimo, a vontade.
Como se me fechassem numa gaiola sem janela, sem fim, sem salvação. Como se me cortassem. A meio.
Mas, às vezes obrigo-me a pensar. A parar, a sair de mim, e a ficar assim, sentada a um canto alheio de mim mesma.
É aí, no silêncio ensurdecedor desse labirinto, que me perco.
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