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Na universidade ensinaram-me que a profissão de jornalista é um casamento para a vida. Um até que a morte nos separe, sem a mínima clausula de rescisão. Uma vez jornalista, sempre jornalista.
E, esta historinha não anda muito longe da verdade. Quando entramos no barco é difícil perder os vícios de marinheiro quando, por ventura, voltamos a pisar terra.
Estamos sempre alerta, com ouvidos atentos, com todas as frentes noticiosas debaixo do nariz.
E, não são tempos fora da profissão que nos fazem perder os vícios. Estamos sempre prontos, sempre lá, sempre rápidos e multifunções.
E, não foram os últimos seis meses que tiraram a parte jornalista do meu ADN (ou menos que mudaram o meu ADN jornalista). Muito pelo contrário, estou mais jornalista que nunca, mais feroz que nunca, mais destemida que nunca, mais eu que nunca.
Conheci mais pessoas do que os dedos podem enumerar e também perdi outras tantas que o coração jamais deixará fugir.
Foram seis meses de pura adrenalina, de cansaço e muito trabalho duro. Aprendi muito e ainda mais com os meus erros.
Seis meses que acabaram com o mês de agosto. Seis meses que começaram com o mês de setembro – e que venham mais seis.
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