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"Para", grita-lhe.
Ela olha para trás, temendo que aquela voz autoritária tivesse o efeito sedativo que ela dispensava. Vira a cabeça, olhando bem nos olhos de quem lhe dá ordens.
Ele parece pronto a correr atrás dela. Pronto a amarra-la a ele. Pronto a impedí-la de partir. A segura-la. A prende-la.
Como ela odiava isso nele - a força sofucante daquele abraço que domina.
"Não", respondeu por fim em voz firme e calma. Límpida como o rio das águas que querser.
Sorriu-lhe uma última vez antes de se voltar e iniciar a marcha para onde não sabia, de onde jamais voltaria.
Ela não se seguiu. Ela não vacilou o passo.
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