As Mentiras Que Te Vou Contando....

Sou uma pessoa bem revolvida até me tornar uma tempestade de confusões.

É assim uma espécie de 8 ou 80 - num ápice.

Sei, assim por alto, as minhas fraquezas, esses pontos manhosos que ao serem tocados me tornam naquilo que dispenso ser. Tento manter-me leve - alma leve, espirito leve, mas tenho consciência dos pesos que trago atados aos pés e pendorados ao peito. Sei porque são tão meus quanto eu sou deles.

Sei como funciona esta cabeça dura, sei que quando me presto a determinada coisa rameamente saio dela antes do fim - por norma fico até o final, varro o chão e fecho a porta do salão. Mesmo que doa. Mesmo que me mate aos poucos.

Assim, de repente, nem sequer me lembro de desistir de algo pela metade. Lembro-me daquelas situações em que saí da frente de um projeto para o deixar brilhar, para o ver brilhar (ficar atras do pano é bom, de quando em vez).

Sempre soube que não ia mudar de ideias, depois das decisões estarem tomadas. E, sempre soube que depois de estar dentro do barco, jamais me atiraria boda fora.

Além do mais nem sequer sei nadar - quanto menos desistir.

Ler a fanfic mais deprimente da história das fanfics, a ouvir Bohemian Rhapsody, enquanto fracamente controlo o choro, no parque de estacionamento do trabalho.