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Eras uma miúda descrente e desalinhada quando nos cruzámos pela primeira vez, há já uns anos. Dizias que o amor era mentira, que os homens eram uns trastes e que os dias que tinhas pela frente para o resto da tua vida seriam um drama, com um trabalho que não te completava, e do qual nunca conseguirias sair, um salário ranhoso e uma esperança moribunda em relação a tudo. Eu era o pateta feliz que tentava olhar para dentro de ti à procura de qualquer coisa que me parecia existir para lá da máscara e da armadura, do coração partido e das espadas em riste que embora achasses que te defendiam não metiam medo a ninguém.
Levámos anos a embirrar um com o outro, a tentar sei lá o quê para sermos felizes. Lá fizemos o caminho aos trambolhões, às cabeçadas aqui e ali, mas sempre de pé, lado a lado, e a olhar em frente.
Fiz figura de urso quando te perguntei em frente a uma multidão de desconhecidos se querias casar comigo. Disseste que sim, que querias, e lá andámos uns tempos outra vez à bulha a tentar equilibrar feitios e hábitos, a procurar sermos felizes.
Sim, um dos meus guilty pleasures é ler o blog do casalinho maravilha, sim, a Pipoca e o Arrumadinho
Tens de me dizer onde acabas para eu marcar o meu inicio.
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