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Anda uma pessoa uma vida toda a tentar constriur uma personalidade decente, para aos 22 anos, nos dizerem que não mais pudemos calçar sapatilhas, nem pintar as unhas de tons escuros. Ora-me essa - isto é uma ditadura ou um supermercado (ou será uma ditadura num supermercado?)?
Um dia, no mesmo dia em que o coração falhara um compasso, saíra-lhe uma vontade pela boca.
Assim sem avisar, qual arma carregada em disparo acidental, fugira-lhe por entre os dentes, aquela vontade que desde que se lembrava estava escondia, encalhada, entre pulmões.
Como que um espirro em dia de chuva, disse em voz alta que desejava ver o que havia na floresta, para lá da ponte, para lá do medo. Saiu-lhe o desejo e com ele a força para partir. E, partiu.
Se naquele dia, tivesse fechado os olhos, e o sono não se lhe tivesse domado o corpo, teria ela sonhado acordada?
No dia em que fiz anos deram-me girassóis - o que por si só já tornava o dia o melhor de sempre.
Mas, depois a Kelly deu-me um tweet, deram-me livros e cds, medico-gomas para comer ' quando não estiver a trabalhar', conforme avisa a embalagem. Disseram-me coisas bonitas e ofereceram-me aquele casaco que me havia fisgado há uns meses (e, umas calças e uma camisa e joias!). Deram-me o calor da família e duas das minhas pessoas favoritas no mundo (se me estiverem a ler Fabita e Deia esta é para vocês!)
Foi um matar de saudades - e um ficar com mais saudades ainda - o que é melhor do que muito bom.
E, ainda foram vocês por aqui - que me aquecem este coração de pedra e fazem as minhas lágrimas querem dar um ar da sua (des)graça.
Obrigada a todos por fazem deste dia especial, obrigada - acima de tudo, por me fazerem sentir especial. Vocês estragam-me com mimos - e isso é a melhor coisa da vida.
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