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No dia em que fiz anos deram-me girassóis - o que por si só já tornava o dia o melhor de sempre.
Mas, depois a Kelly deu-me um tweet, deram-me livros e cds, medico-gomas para comer ' quando não estiver a trabalhar', conforme avisa a embalagem. Disseram-me coisas bonitas e ofereceram-me aquele casaco que me havia fisgado há uns meses (e, umas calças e uma camisa e joias!). Deram-me o calor da família e duas das minhas pessoas favoritas no mundo (se me estiverem a ler Fabita e Deia esta é para vocês!)
Foi um matar de saudades - e um ficar com mais saudades ainda - o que é melhor do que muito bom.
E, ainda foram vocês por aqui - que me aquecem este coração de pedra e fazem as minhas lágrimas querem dar um ar da sua (des)graça.
Obrigada a todos por fazem deste dia especial, obrigada - acima de tudo, por me fazerem sentir especial. Vocês estragam-me com mimos - e isso é a melhor coisa da vida.
Comecei os 22, como quando vim ao mundo: sozinha.
Sou daqueles pessoas chatas que gosta de uns momentos no escuro, com uma folha em branco à frente. Pus a música do costume e continuei a senti-me a Marina do costume.
Nunca acreditei que uns minutos a mais fizessem a diferença, além do mais a idade é só mais um dado.
Este ano foi difícil como um raio. Levou-me uma parte importante do coração, parte esse que sei que não vou recuperar. Os 21 deixaram-me um coração grande, cheio e disforme. Mas, também me deram a força e sabedoria suficientes para saber que na impossibilidade de lhe restaurar a parte perdida, sempre posso expandi-lo e aumenta-lo. Assim, mais ou menos quando uma família aumenta e se fazem uns anexos adjacentes à casa principal.
O meu coração ficou assim: amolgado, mas com mais umas assoalhadas.
Aos 21 redescobri-me. Revesti-me a coisas novas e reinventei-me. Também perdi a paciência, chorei mais que na soma dos outros 20, mas também me esforcei por rir – e me ri sem qualquer esforço.
Este pode ter sido o ano em que perdoei as forças divinas, ou o ano em que mais quis acreditar nelas.
Foi acima de tudo um ano de crescimento. Posso ainda não ter nada e não saber nada, mas, porra, estou crescida com'ó caraças.
(Texto escrito antes da animação começar - e, muito antes da ocorrência do post abaixo.)
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