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Às vezes deixo a mão repousar sobre o peito, numa esperança vã, de sincronizar a minha respiração acelerada com o bater fraco do coração.
Fecho os olhos e conto até três. Ou quatro. Ou cinco mil. E procuro que a respiração acalme, enquanto tento encontrar o coração.
A respiração acelera e o coração continua perdido.
Sinto tanta coisa debaixo da pele do peito que, às vezes, só encontro vazio.
Vazio e sem coração. Vazia e sem coração, por momentos, eu.
(Joy Williams)
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