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Tinha escrito o texto mais lindo da história dos textos (pelo menos, este será assim por mim lembrado), quando o meu portátil desliga (essas brincadeiras da idade.......).
Cheia de fé na tecnologia ainda acredito que serei capaz de recuperar tais belas palavras - mas não sou (nem serei!).
Por isso, façamos um minuto de silêncio pelas mais belas palavras que eu escrevi e vocês jamais lerão (e já agora, enquanto o minuto começa e não começa podem sempre chamar uns nomes feios ao word e outros a mim por me esquecer amiúde de guardar as coisas que escrevo, enquanto escrevo).
Obrigada.
Todos esses pedaços, fitas, arames enroscados, enrugados que nos prendem.
Todas essas dores que nos mantêm suspensos, um acima do outro, longe do outro. Todas essas cores alteradas de quadros já desbutafos. Essas tralhas atrás da porta, ao canto da memória.
Todas essas sombras -arrumei-as. Longe da vista e do coração - do amor, arrumado.
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