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Um dia ela viu um homem morrer. Vivia ao lado dela, na casa ao lado, na mesma rua, no coração, e, de um dia para o outro deixou de viver.
Continuou a vê-lo amiúde - morto de si, morto de vida.
Vivia, vivendo, sem viver. Homem morto, em corpo vivo.
Era invisível, tal visibilidade tinha a sua morte.
Um dia ela viu um homem deixar-se morrer. Morreu-lhe e esperança e com ela o futuro - foi assim que ele morreu.
E o homem, via-a? A ela que lhe seguia o exemplo?
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