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Bebeu mais um café e soltou mais um suspiro. Ambos os atos se prolongaram nesse tempo frio e infinito da espera.
Fumou mais um cigarro de pensamento e pensou nele. No tempo dele, e de como ele tinha morto o tempo sem a ver. Ou para a (não) ver.
Deixou-se morrer nesse tempo de espera frio e infinito em que o café arrefece como as memórias vivas que um dia por eles foram partilhadas.
Acendeu mais um cigarro. E, desta vez, fumou-o por prazer. Sem desespero nem espera. Só pela pressa de morrer.
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