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Ela sempre quis sentir o sol queimar-lhe os braços. Aquele calor abrasador sob a pele clara.
Sonhava sentir-se quente, envolvida naquela capa de aquecimento. Queria ela aquecer-se através daquele astro que tanto lhe falaram – aquele que ela nunca vira.
Um dia, quando já lhe morrera a esperança e os girassóis dos olhos, percebeu que debaixo de teto, e de janelas fechadas, jamais o sol lhe amaria a o corpo cansado.
Nesse dia, abriu a porta e estava a chover.
Foto daqui
No mesmo momento em que o Ronaldo ganhava a bola de ouro a minha cozinha ficava inundada.
Somos tão patriotas que quando nos reunimos na sala a ver o discurso, deixamos a torneira da bancada da cozinha ligada.
Well done, family. Well done!
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