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E, depois, não tinha medo de nada.
- Lembra-te – dei por mim a dizer, em tom de suplica.
- Não sei se quero – disse ela ao sair do quarto.
Fungou e bateu com a porta. Saiu para a rua. Ouvi-lhe os passos nos degraus. Estava tanto frio lá fora….
Perdi-a outra vez. Dei por mim a pensar. Fiquei gelado, mesmo que não sentisse qualquer frio. Sentia falta dela. Já, agora, ali. Morto, em vida.
Sentia a falta dela. E ia ser sempre assim. Eu sem ela. Porque eu matara o nosso futuro quando o tentei conquistar.
Olhei em direção da porta. Havia um rasto de lágrimas dela no chão de madeira clara.
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