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Nela tudo é paradoxal. Volátil.
Gostava tanto daquela música, mas, um dia, ao ouvi-la no carro sentiu-se despida por detrás do volante.
Então deixou de a ouvir. Gostava dela em silêncio, cantando-a na cabeça, ainda com o mesmo gosto.
Aconteceu o mesmo com ele. Amava-o (de) mais, mas, ele fazia-a sentir-se pequena. Sempre tão estupidamente pequena. Então nunca mais o amou. Em voz alta. Ama-o, às vezes, em dias de fraqueza, de boca fechada e coração batendo descompassado. Mas, depois, na manhã seguinte, ela sacode-o dela, e é grande. Grande outra vez.
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