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Secam-se lhe as palavras quando, em voz baixa, as tentava dizer. A ele. A ela.
Tudo era simples e claro - dentro da cabeça, em voz (,) muda.
Quando a voz falada punha pé ao caminho, arrastava tudo com ela, atado aos tornozelos. Em silêncio era tudo mais simples.
Se ela mantivesse as coisas, ali, atrás dos olhos e não dentro da boca, era tudo simples. E fácil. E ela sempre quis as coisas assim: simples e fáceis.
Mas, a boca dela tinha vida. A vida que lhe falava – a ela. Por isso, falou. Um dia.
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