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Dentro do centro comercial onde trabalho há uma farmácia. E, tem sido ali que tenho comprado os meus sagrados comprimidos para o estômago. Porém, e como já ando nestas lides mercantis já lá vais mais de um ano, conheço todas as farmacêuticas, tal como elas me conhecem a mim. Cruzamo-nos, almoçamos juntas…
Assim sendo, será de esperar que sempre que lá vou abastecer-me, me perguntem como ando. As coisas corriam bem até à segunda embalagem. A terceira e a quarta também não foram más de comprar, mas, agora e com um número estupidamente grande de caixas de comprimidos adquiridas já me faz espécie ir comprar mais. Da última vez pedi à minha mãe para mos ir comprar a outra farmácia.
Quer dizer, quererei eu passar a imagem de uma viciada em substâncias eliminadoras da azia?
Hoje, e, depois de acabar mais uma embalagem, tive de tomar a decisão da minha vida: ir à farmácia ou recorrer a um traficante? Ficar com dores ou dar a corpo ao manifesto e ir à farmácia enfrentar olhares acusadores.
Fui à farmácia. Estava lá uma farmacêutica nova...
*Titulo claramente inspirado nesse hino que é Niggas in Paris.
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