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O toque, das mãos suaves, já não lhe parece o mesmo. (Mas, não são as mãos que se lhe ficaram ásperas.)
A voz, ligeira e doce, perdeu o mel, o açúcar.
As linhas da estrada de acesso à casa, outrora de um branco vivo, perderam a cor.
Ou então, foi a pele que lhe parece mais dura e não sente a suavidade das mãos dos outos. Ou, foram os ouvidos que perderam a sensibilidade às coisas meigas. Ou casa. A casa, talvez, a casa fosse outra…
Talvez seja ela. Ela que mudou.
Ou que muda. Ou as coisas simples não lhe bastem… nunca bastaram.
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