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Andava sempre com os olhos muito abertos. Como se os semicerrasse perdesse alguma coisa. Como se, entre pestanejar, não conseguisse ver tudo. Tudo o que queria ver.
Tinha ela medo de não conseguir apreender o máximo de tudo, o tudo que havia em nada. O nada que ela sentia ao fechar os olhos.
Anda sempre de olhos muito abertos. Sem olhar para o chão, perdida em paisagem longas, agrestes. Mas, via tudo. Mesmo o que não devia ser visto. Tudo. Tudo em que em nada a via.
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