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Circulo por esse espaço vazio ouvindo o eco dos meus passos.
Nada mais ali há. Só eu e o eco. E passos. Em frente. Ora para um lado ora para outro.
Caminho nesse espaço vazio - entre nós. Natureza morta na sola dos sapatos. Ervas daninhas tocam-me os tornozelos. Calco-as.
Não te vejo ao longe, quanto mais te imagino neste espaço onde estou.
Ando em direção oposta desse fuso horário pelo que esses teus dias se regem. Ainda bem. Nunca fui boa de horas. Ou de esperas. Ou de silêncios. Muito menos de passos em espaços vazios onde não estás.
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