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A mágoa corrompe-me nos tempos errados.
Nos compassos descompassados dessa melodia fora de tempo que teimo em não parar de tocar.
Certos dias há um sabor amargo na minha boca. Fel, dor, lágrimas e silêncios. Diluídos. Misturados. A ferver.
Por detrás dos olhos, onde tantas vezes a melodia se compõem, há choros fechados em gaiolas abertas cheias de pássaros magoados, molhados por choro esse.
A mágoa corrompe-me sempre nos tempos errados, descompassando-me este coração que tão teimosamente se recusa a deixar a música parar. Mesmo fora de tempo.
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