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Um dia quero reencarnar em Natal. Não pessoa, nem animal. Natal. Quer ser luz, aquele pisca que não pisca intermitente, quero ser neve, ou espuma a fazer de neve.
Quero ser aquelas filas enormes, as crianças a fazer birra, os catálogos de brinquedos. Quero ser pinheiro, e azevinho, e velas de cheiro, e canela e aletria. Rabanadas, e ar preocupado de quem gasta demasiado dinheiro em presentes, mas encolhe os ombros, raios é Natal! Quero ser o sentimento de eu tenho, agora, pelo Natal. Este cheiro que sinto sem sentir, este recordar de coisas boas, da família, da lareira, das músicas de fundo, que sem me dão vontade de chorar, de tão lindas.
Um dia, quero ser Natal. Não a noite. O espirito. O amor. Natal.
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