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Acordei às 6h com dores excruciantes no peito e nas costas. Dores essas que não me deixavam respirar.
Pensei que estava a ter um ataque. Um ataque de qualquer coisa. Do coração, um avc...
Pelo caminho do hospital, e a sentir-me cada vez pior, sei que pensei:" Merda Marina não vais morrer, pois não?".
Fui muitíssimo bem atendida no hospital. Ativaram logo um plano de tratamento para dor forte, e mal me administraram a medicação comecei a respirar quase normalmente e as dores a diminuir. Fiz uns exames e ao que parece tenho uma inflamação na caixa torácica. As costelas decidiram arranjar companhia...
Agora, e com mais medicação tomada sinto-me nas nuvens. Ainda tenho dores (muitas), mas nada que se compare com aquela luta que tinha que fazer para respirar e para me manter calma enquanto as dores me iam matando.
Este meu janeiro já teve de tudo. Raios...!
Estou com uma crise de estômago.Já me tinha esquecido de como era horrível (e não tinha saudades).
O meu maior desafio é então escrever um livro melhor do que todos os livros que já li. Um livro melhor do que todos os meus livros favoritos.
Ou então, vivo insatisfeita para o resto da vida.
Quando forem ao Porto nunca estacionem em sítios dúbios. Nunca. Caso queram viver o risco, podem chegar ao local e terem apenas isso: o local onde deixaram o carro e onde o mesmo já lá não está.
Depois de perceberem que o vosso carro não foi roubado, vão perceber que vão ficar pobres.
Uns telefonemas e uns quilómetros depois, lá encontram o carro. Não antes de ficarem sem 130euros.
Nunca estacionem em sítios dúbios. Custa caro…
São essas dores que te vejo chorar que me doem como se paridas por mim fossem.
Às vezes os meus olhos ficam cansados. Humedecem. Doem.
Acho que os meus olhos vivem o quanto eu os deixo ver. Deixo os meus olhos vaguearem perdidos por entre as coisas que procuro e não sei.
Deixo-os cansados. Marejados de lágrimas de saudade pelo que perco sem saber. Deixo-os doridos. Uma dor pequenina, mas intensa.
Acho que os meus olhos olham mais do que os olhos alheios. Meus olhos têm sede e fome. Olhos que olham e perdem a procura de achar o que desconhecem procurar.
Suave. Queria sentir-te assim: ao de leve. Toque fino, boca selada.
Queria sentir-te a mão. O peito. E o coração.
Sinto o frio. O vazio que deixas no espaço que deixas por ocupar. Este teu lugar vago.
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