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Na véspera de ano novo recebi um telefonema de um número desconhecido.
Quando me disseram que era uma empresa de marketing, pensei que iam querer vender uma tralha qualquer. Puis-me logo a pensar em como lhes ia dizer, sem ser muito bruta, que estava ocupada (E estava: estava a fazer arranjos florais com a minha avó, na garagem de casa dela).
Mas, decidi ouvir. No meio de muitas palavras que não compreendi, uma voz apressada convocava-me para uma entrevista de emprego. Dia 2 de Janeiro, no Porto.
Acabei o ano com esperança renova. Comecei o ano com aquele stress que vem nas coisas boas.
Hoje, lá fui eu.
Tentei deixar as minhas expectativas na lama. O mais provável seria uma entrevista para vender enciclopédias porta a porta.
A entrevista correu muito bem. Tento sempre ser eu própria - e, resulta. Sai de lá sem perceber beeem para que pretendem o funcionário, mas, em linhas gerais agradou-me. Ficaram de me telefonar, ainda durante a tarde para saber se fora selecionada para a última fase de seleção.
E, ligaram. Fui selecionada.
Segunda-feira vou a uma formação, fazer um teste e a última entrevista. Dia de terapia de choque, portanto.
Ainda posso acabar a vender enciclopédias porta a porta. Mas, porra, hoje, tenho a autoestima lá em cima!
E, assim, o por-de-sol do dia 2, foi, para já, o melhor do ano!
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