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Acho que não sei muita coisa. Esqueço-me com facilidade e há tantas, mas tantas coisas que desconheço. Gosto desta particularidade da vida: o mistério, a hipótese que cada dia nos dá de descobrirmos algo novo.
Gosto de observar as mudanças, do dia, da noite, nas pessoas. Gosto de estudar os outros, ao mesmo tempo que me redescubro. Não tenho dúvida nenhuma das minhas capacidades. Do que sei, do que sou.
Posso não saber se consigo, mas sei que vou sempre tentar. Faz parte de mim: a tentativa. Sei o que sou. Agora. Não faço ideia do que posso ainda vir a ser amanhã. Mas, por hoje, por agora, não tenho a mínima dúvida as minhas capacidades, do que sei fazer, da excelente profissional que posso ser, se me derem a hipótese de o mostrar.
Ando há meses há procura de uma hipótese (não uma ideia, um roubo, um abuso). Sinto-me sempre usada, mal tratada, mesmo que finja que não teve importância. Tem sempre. Por mais janelas que forcemos para se abrirem, foi sempre uma porta que se fechou.
Nos últimos tempos a vida tem-me empurrado, tem-me dado uns valentes safanões. A vida, nos últimos meses, tem-me atirado ao chão. Mas, também me deu espaço para ideias novas. Manhãs novas, novos olhares.
Não ponho falsas modéstias no que sei que sou. E sei que sou boa como o caraças a escrever. Sei que sim. Tenho uma paixão que não para de crescer pelas letras, pelas palavras, por tudo o que posso, com elas dizer.
E, acredito que, um dia, alguém vai perceber isso e vai querer a seu lado para trabalhar. Sei que, um dia as minhas letras e as minhas palavras vão contar para alguma coisa.
Queria que a vida lhe desse os sonhos que não ousou sonhar.
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