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Tenho o mundo debaixo da pele. Tenho todos os sonhos do mundo debaixo da pele.
Carrego o peso de todos os sonhos do mundo debaixo da pele. Da minha pele.
Não trocaria uma vírgula entre as letras que me compõem nestas frases confusas para abrir de novo caminho até ao teu texto perfeito, entre aspas.
Circulamos pelo espaço entre os círculos que formamos em nosso redor. Espaços vazios: de nós.
Há um ano cantava com a Beyoncé. Ai as saudades dequeles cabelos sedosos
É difícil não nos sentirmos incapazes quando não conseguimos arranjar trabalho. Custa não nos acharmos incompetentes.
É difícil. É muito difícil lidar com o lado emocional desta equação.
O fracasso depois da procura. A dor. A frustração.
Às vezes sinto-me doente. E não estou doente. Não do corpo. Embora o corpo se ressinta.
Não sei ser emocionalmente equilibrada quando, na maior parte do tempo, lido com estados de ansiedade e revolta que não reconheço como sendo meus. Tenho vontade de partir coisas, de magoar. De gritar.
É difícil ser diferente, manter o ânimo em alta. É difícil lutar por algo em que só nós acreditarmos. Acreditarmos sozinhos cansa muito.
Depois, ninguém quer contratar sonhadores. Sonhadores, licenciados e revoltados, então…. Todos parecem concordar em quer máquinas competentes.
Nunca vi um anúncio procurar uma pessoa com vida. Uma pessoa de carne e osso. Real. Procuram uma ideia, um ideal formatado para uma função específica. E, eu nunca encaixo. Nunca encaixo onde me querem pôr. Onde não quero estar.
Ninguém quer contratar sonhadores. Eu nunca vou desistir de sonhar, mesmo que tenha de sonhar sozinha.
Congelar a vida nos teus sorrisos, ao som do vento.
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