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Temos o dever de fazer os outros sentirem-se especiais. Amados. Felizes.
Este deve ser o desafio mais difícil de vida de alguém: ser suficientemente equilibrado para querer equilibrar o outro.
Porém não basta dizermos ao outro o quão inteligente, bonito, especial ele é. Ele tem que se sentir especial. Sentir. De dentro.
A minha irmã é das pessoas mais especiais deste mundo. É esforçada, é inteligente, tem um sentido de humor fantástico, é linda. A minha irmã é especial.
Queria muito abrir-lhe a cabeça e dizer-lhe diretamente ao cérebro o quão especial é. O quão inteligente é. O que boa é a tudo. Queria dizer-lhe diretamente uma vez que os ouvidos são surdos.
Queria que ela soubesse que é a melhor. Que tem que se sentir sempre a melhor. Mesmo que as coisas não corram bem. Mesmo que ela tenha medo. Mesmo que não se sinta a melhor hoje, ou agora. Queria que ela vivesse mais aqui. Agora. Queria que o mundo a fizesse sentir melhor. Que o mundo a formasse mais. Melhor. E que ela se sentisse especial, e que eu não precisasse de lho dizer.
Queria que ela soubesse o quão especial é. Queria que a minha irmã se sentisse tão especial como eu a sinto.
Ilustração daqui
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