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Tenho uma corrente de mágoas presas na garganta. Uma cadeia de palavras malditas atadas umas às outras.
Se deixo escapar uma, deixo-as ir a todas. Dardejo-te com elas. Quero ver-te morrer com elas entaladas. Empaladas no peito. Tu desfeita, as palavras inteiras.
Mas, as palavras são minhas. E minha é esta mágoa que em vez de te matar, me mata.
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