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Todos os dias engulo os meus sonhos. Um a um, garganta abaixo.
Todos os dias me engasgo com ele. Os deixo presos na garganta. Mágoa que perdura.
Um dia, vou morrer engasgada com os meus sonhos. Ou cuspo-os. Deixo-os ir como lágrimas de tristeza.
Depois deixo de lutar. Deixo que o mundo me engula e me faça igual aos outros.
Talvez nesse dia encaixe. Talvez nesse dia me deixe de preocupar. Talvez nesse dia possa, finalmente, descansar.
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