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Tenho medo de estar sozinha. Assim como tenho medo de aranhas - disse. - Acho que nunca fui muito boa a separar as coisas por tipo ou importância...
Soa a lamento. Nela muita coisa soa a lamento.
Queria beija-la. Beijar a ruga de preocupação que lhe surgia tantas vezes entre as sobrancelhas.
Queria levar-lhe os fantasmas. Queria que ela se visse com os olhos dele. Queria-a mais dele. Menos dela.
Ainda conto as horas no teu relógio.
Espero que voltes. Conto o tempo que falta para te ver.
A cada hora, sinto que foi ontem. Sinto que foi há demasiado tempo.
Se fechar os olhos ainda te oiço. Chamas-me menina. Nunca mais me chamaram menina. Nunca mais me chamaram menina com o mesmo amor com que me chamavas. O nome prolongado nessa voz só tua.
Queria tanto contar-te. Contar-me a ti.
Todas as células do meu corpo sentem a tua falta. Todos os dias.
A perda já não me mata, conserva-me. Conserva-me nesta saudade que nunca me deixa. Que nunca me vai deixar.
Não sou capaz de ouvir música sem ser no volume máximo. Assim como não sei correr devagar e amar pela metade. Ou preocupar-me só um bocadinho.
Talvez não vá viver o dobro. Mas, não vivo de menos.
Como se cura o vicio do instagram a quem anda sempre a tirar fotografias a tudo e a nada?
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