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Sou uma bola de frustração. Um dia rebento e arruíno tudo à minha volta.
Arruíno o que me rodeia da mesma forma que tudo que está á minha volta me arruinou a mim.
Não penso nos prós e contras. Quero lá saber do público. Quero é saber de mim e desta sede que nunca acabar. Esta sede que nada apaga.
Não quero ter calma. Nem quero pensar melhor. Estou cheia de pensar, quero é viver.
Não me interessa o que dizes, se os conselhos fossem bons eram vendidos em garrafas.
Um dia rebento. Depois disso não sei para onde vou. O pior é que agora, sem rebentar, nem sequer sei onde estou.
Corações nos meus ouvidos!
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