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Evito escrever. Se escrever vou encarar o que fecho os olhos e finjo não ver.
Não quero juntar as letras e dizer o que sinto.
A tristeza é um ciclo vicioso. Se escrever sobre ela agora não sei quando posso parar - talvez não possa – não, não posso.
Estou exausta. Ainda mais cansada de me convencer que está tudo bem, de que vai ficar tudo bem.
O relógio marca os segundos que perco. O meu coração bate acelerado.
A minha vida vagueia – sem rumo.
Guardo os sonhos na minha metade mais selvagem, mais barulhenta, mais sem rumo, mais sem fim.
Os sonhos estão-me na metade sem dono. Na metade fugitiva. Na metade só minha. Na metade que é de ninguém.
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