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Senti-me com o trabalho novo como acho que muita gente e sente no inicio de gravidez: quis guardar segredo para ver se tudo corria pelo melhor.
Agora, com contrato assinado e quase três semanas de trabalho depois, sinto que já posso dizer mais alguma coisa sobre o que me ocupa os dias.
Em meados de abril ou maio concorri para uma vaga de chefe adjunta de loja num supermercado do grupo Jerónimo Martins. Vi o anúncio online, concorri e nunca mais pensei no assunto.
Quando fui passando, de entrevista em entrevista, de fase em fase, tentei não ficar muito esperançada.
Andei cinco meses em entrevistas. Entrevistas duras. Entrevistas de oito horas. De teste psicotécnicos. De painéis com oito diretores do grupo.
Alguns dias depois da quinta entrevista soube que tinha ficado com uma das vagas.
Concorreram mais de duas mil pessoas a este emprego. Eu e mais dezanove pessoas integramos uma turma de formando para gerentes de loja.
Vai ser um processo dificílimo que começa numa “loja escola” onde vou estar dois meses.
A ideia é apreender tudo nestes dois meses. Saber tudo, saber usar os sistemas informático, saber tudo…
Depois de uma avaliação apertada se tiver nota superior a 13 valores passo para a fase 2 de formação, esta de sete meses, onde para além de aulas, e exames vou ter uma apresentação de um projeto.
Se voltar a ter boa nota, passo para a fase final onde volto para uma loja, desta vez para um cargo de chefia.
Depois, logo se vê.
Este programa foi tão difícil de entrar e tão fácil de sair.
Sou uma apaixonada por comunicação. Fui muito feliz nos meus tempos de caixa de supermercado.
Há dias, em que no meio do cansaço e da exigência (minhas e dos meus chefes) me sinto frustrada.
Mas, acho que consegui juntar o melhor dos meus dois mundos.
Vamos lá ver como me safo…
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