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Agora sim, tenho a mochila cheia de chocolate.
Amanhã, por esta hora, estou com um copo de chá na mão, a ver montras, com a mochila cheia de chocolate suiço.
(Mentira, supostamente, acabei de chegar...)
Acabou. Diz em palavras. Em raivas. Em dores. Em ais. Em adeus. Em mágoas. Em fins que nunca terminam.
É nas veias que me morres e me matas, enquanto me circulas no mar de veneno que me destilas.
Marco na pele todas as palavras que me disseste. E os desenhos que fiz em teu redor. E as flores com que te adornava. E as mãos que me davas.
Marco-te na pele a cada suspiro de saudade que te devoto. A todas as saudades com que te sinto. Todas as saudades em que te sofro e te amo violentamente.
Tatuo-te na minha pele branca e marcada pela tua falta.
Esta semana tive dois exames.
Um foi um desastre. O outro foi só um acidente ligeiro.
Estou exausta. Completamente exausta. Corpo e mente.
Tenho uma agenda doida. Exames e trabalhos a amonturem-se.
Por isso, e como faço sempre o que devo, vou chorar as minhas mágoas, no próximo fim-de-semana, à Suiça.
Pesam-me nos olhos os dardos que carrego ao peito.
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