Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Estamos a fazer uma campanha megalómana de promoções. A logística envolvida no trabalho dos últimos dias é quase impensável.
Não sei se sinto que fui atropelada por um camião ou por um comboio.
O coração não lhe respira. E os pulmões não se lhe batem.
O sol. O pôr ou o nascer. Céus pintados de rosa. Ondas rasas. Mares revoltos, ao de longe. Cabelos encaracolado. Sapatilhas. Lençóis lavados. O cheiro de alfazema. Um girassol. Uma ervilha-de-cheiro. Uma papoila a nascer da terra. Uma rua bonita. Luz. Frio. Calor ameno. Um livro. Palavras. Não ter medo. Nem das palavras, nem na vida. Pessoas. Silêncios. Saber. Conseguir. Cantar. Ouvir. Notas, das de música. Um pássaro. O gato. O bloco. As canetas. A tua mão. A minha ausência. A água morna. Esta brisa. O meu fim. O nosso início.
Fechas os olhos como janelas, a boca como portas. Ferros e aço. Dor e negação. Apatia e vazio. Tapa os ouvidos. Cimento. Areia. Água. Imerge na esperança. Procurando o perdão. Cega de redenção. Afoga-se nesse amor, mar morto.
Música é arte. Muito mais arte que música. Abala fundações, desafia. Levanta dúvidas. Mais do que cantada, deve ser falada. Deve ferir. E curar. Em minutos, em breves suspiros.
Obrigada Beyoncé. Outra vez. E outra vez. Por não teres medo de matar para ver renascer. De novo.
Oito horas nas urgências. Um dedo que se pensava partido. E, dores descomunais.
Afinal, uma infecção que me duplicou o dedo em volume e que pode acabar em cirurgia.
Por agora drogas e dedo imobilizado.
É oficial: eu fui uma cerial killer noutra incarnação. Só pode.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.