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Enjaulei os meus sonhos e eles têm-me como refém.
Fechei os meus sonhos, esses seres selvagens, a cadeado no fundo do estômago. Onde me pesam e me castigam.
Penso muito neles. Tanto que perdem sentido. Que doem por nada serem. Que matam enquanto me esforço por os esquecer.
De todas as vezes que lhes digo que estou cansada. Que agora não tenho tempo, os meus sonhos afundam-se no meu corpo e doem mais. Pesam. Peso morto.
Há noites em que, indomáveis, gritam e agitam as grades da jaula. Nessas horas nascem de novo. Mais bravos que nunca, mais mortíferos. Nessas noites faço-lhes o pranto e adormeço enquanto os acaricio com lágrimas.
Passei do nível extremamente cansada a exausta há cerca de uma semana.
Não tenho tempo para escrever. Nem ler. Nem pensar.
Estou no limite. Preciso de dormir dias. De descansar, de não me preocupar.
Passei do nível extremamente cansada a exausta há cerca de uma semana e não sei o que há depois disto.
Das tuas asas feridas fiz passado e do meu coração parado fiz vida.
Das minhas ruinas fiz palácio, para das tuas feridas fazer mapa por percorrer.
Dos teus pesadelos fiz triste lembraça para as tarde de domingo. Dos meus fantasmas fiz memória de madrugada.
De nós fiz amor. De ti fiz meu.
Acordei às 5, e trabalhei mais de 11 horas. Já me dói tudo.
Já tenho o balão. E dois manjericos.
Já comprei as sardinhas (hoje, que também sou boa portuguesa).
Está tudo pronto. Já podes vir, S. João.
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