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Ser português é ser desenrasca. É ser chico esperto. É ir a Espanha, andar de vidros abertos e deles sair, a altos berros, aquele dueto manhoso entre a Ágata e a Romana.
Ser português é sofrer no futebol, é falar de política na paragem do autocarro. É falar mal dos vizinhos, é reclamar do patrão, da empresa e do chefe. É amaldiçoar o governo e os presidentes de tudo. E os donos também.
É ser solidário, teso e falar alto. É família, e saudade. É muito luta, e fado e música ligeira romântica, ou pimba.
Ser português e dizer palavrões e ir à missa. E rir alto, e chorar. Tudo assim de seguida que, caraças, português pode tudo.
Ser português e muito mais do que ter nascido em Portugal. Ser português é ser Portugal. E isso pode sempre ser muita coisa.
Sempre que estudo oiço, impreterivelmente, música.
Sempre que estudo acho sempre as letras das músicas tão mais interessantes do que o estudo que, quando dou conta, tenho, em vez dos power points e manuais abertos no computador, tenho um site manhoso com letras de música fixado no ecrã. Música essa que canto, plenos pulmões e emoção à flor da pele.
Já disse que odeio exames? (E que adoro música?)
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