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Enjaulei os meus sonhos e eles têm-me como refém.
Fechei os meus sonhos, esses seres selvagens, a cadeado no fundo do estômago. Onde me pesam e me castigam.
Penso muito neles. Tanto que perdem sentido. Que doem por nada serem. Que matam enquanto me esforço por os esquecer.
De todas as vezes que lhes digo que estou cansada. Que agora não tenho tempo, os meus sonhos afundam-se no meu corpo e doem mais. Pesam. Peso morto.
Há noites em que, indomáveis, gritam e agitam as grades da jaula. Nessas horas nascem de novo. Mais bravos que nunca, mais mortíferos. Nessas noites faço-lhes o pranto e adormeço enquanto os acaricio com lágrimas.
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