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Íamos embarcar segunda-feira de manhã. Mas acabamos por passar a manhã na segurança social.
Seguimos depois de almoço. (as nossas viagens são sempre assim: ricas em imprevistos).
Rumamos a Ribatua. Pelos mesmos montes que tanto amo e que sempre foram casa entre uma casa e outra.
Fomos ao Tua. À construção da barragem, à linha, e à estação. Ficamos um tempo tão longo e tão curto a ver o sol desaparecer por entre o monte, mergulhando no Douro.
De regresso à aldeia, jantamos enquanto vimos três vezes “O casamento do meu melhor amigo”.
Rimos muito. Dormimos como pedras: as aldeias são tão boas para quem tem que por sonos em dia!
De manhã, rumamos à Régua. Depois, passamos quatro horas dentro de um barco, a contemplar a paisagem. Nem o sol tórrido desde invulgarmente quente Setembro nos chateou, enquanto nos torrava a pele.
Jantamos pizza, e um monte de coisas boas (e más!) no final, requeijão e doce de abóbora, manta nas pernas, e jogamos ao bingo. Mais três vezes de “O casamento do meu melhor amigo” (não tínhamos TDT, tínhamos um leitor de VHS e só uma cassete…).
Dormimos de barriga cheia de gargalhadas.
De manhã, rumamos a Vila Real, onde visitei o passado e encontrei o futuro. Almocei com a minha irmã.
Regressei a casa com um saco de uvas, alma serena e vontade de ir outra vez. É este o mal das viagens: tenho sempre vontade de mais.
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