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Às vezes sinto-me tão cansada, que a única coisa que consigo sentir é cansaço. Em todos os espaços. Em todos os pedaços de mim.
Em todos os poros. Todo o meu eu…
A exaustão assusta-lhe os ossos. Apodrece-lhe a carne enquanto lhe mata a vontade.
A pior parte do meu trabalho não é o trabalho.
É quando me ligam a meio da noite, e me informam que tenho que ir à loja porque o alarme está a tocar...
Paris foi um sonho rápido e delicioso.
Foi em família. A primeira vez que os meus pais andaram de avião. A primeira vez que conseguimos viajar juntos. A primeira vez de tantas outras coisas – todas boas.
Ficamos um loft emprestado por familiares. Um espaço pequeno e perfeito perto do Jardim do Luxemburgo.
Andamos muito. Tiramos milhares de fotos. E comi. Sinto que fui a Paris comer. Crepes. Macarrons. Croissants. Baguete.
Acima de tudo ir a Paris foi celebrar. O estar viva. A família. Foi o respirar de que tanto precisava.
Voltei cheia de vontade de regressar.
Merci, Paris. Merci.
Acredito piamente que recebemos o que fazemos. O mundo é redondo e há sempre um dia em que encontramos o que largamos, o que deixamos para trás.
Se, acreditarmos em coisas boas, mais cedo ou mais tarde, elas voltam a encontrar-nos.
Há dias em que perco a fé nas pessoas e amaldiçoou-o o karma. Há outros em que recupero a fé na humanidade e que confio que o karma me devolverá tudo o que de bom faço.
É esta a minha crença.
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