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Passo os dias a cartar este refrão. Há meses. Não faço ideia onde ouvi isto. Mas, todos os dias faz mais sentido.
Vivo a vida num campo de batalha. Em guerras sem fim e sem rumo.
Sou soldado de intempéries que não são minhas, mas, que assumo sem hesitar.
Se há dias em que me sinto rainha da coragem, noutra parte grande parte deles, sinto-me só uma pateta exausta.
Sinto-me vazia. Cheia de cansaço e de preocupação. Sem conseguir descansar e escrever.
É como se as palavras me tivessem sido roubadas, ou se, subitamente, tivesse ficado sem nada para dizer.
Deixei que a vida de sugasse a vontade, as letras e os sonhos. E, embora, na maior parte do tempo me sinta demasiado cansada para a culpar - a ela, essa madrasta, tenho sempre energia suficiente para me culpar a mim por me acomodar com menos do que sempre quis.
Continua mal e não se recumenda.
Mas, eu estou melhor. Mudei de postura. Passei a tratar o senhor por Lord Voldmort ou senhor das trevas. Dentro de portas, estou fria, menos faladora, mais mordaz.
Posso estar mais cansada. Mas, menos frustrada (pronto, só menos um bocadinho. Mas, quero ser um Harry Potter para este Voldemort!)
Chama pelo nome, nesse calão demasiado alto, a dor do peito, essa que mata e faz crescer.
Vi hoje o La La Land.
Sinto que levei um murro no estômago.
O filme é um acordar de sonhos. Uma dor aguda. Um desconforto.
Um desassossego - e eu preciso desse desassossego!
Adorei!! Adorei!! Adorei!! Adorei!! Adorei!!
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