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Nunca andei tão enervada na vida. Sempre em ponto de ebulição. Sempre com dores de cabeça. Sempre com o corpo tenso e dorido.
Sempre de mãos tremolas e sonos atribulados. Suores. Frios e quentes. A praguejar. Sempre com vontade de gritar. E fugir.
Nunca me senti tão frustrada, tão mergulhada em revolta como hoje. E como amanha. E no dia que se lhe segue.
Sinto-me mais sozinha do que nunca. A falhar mais do que nunca. A perder mas do que nunca. Mais capaz e mais incapaz do que nunca.
Ando sempre a olhar por cima do ombro. De arma em punho.
Perdida. Acho que nunca me senti tão patética e conscientemente perdida.
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