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Soubesse eu a raiz desta vida que lhe cortava o mal - pela raiz.
Baleia de crochet.
Ter letras magoa-me tanto quanto não as ter. Uma espada e uma parede: Um coração parado. Um papel. Uma caneta. Uma história por escrever.
"Quanto tempo falta para eu poder sair daqui. De vez...."
Termino hoje as férias. Regresso quarta-feira ao trabalho (amanhã estoude folga...).
Sinto-me tão eu como há muito não me sentia. Acordada. Focada. Feliz. Genuinamente feliz.
Sem estar exausta, ou a morrer de sono.
Sei que quando chegar à loja vou ter um choque qualquer de realidade e vou voltar a vestir a pele de guerreira que tenho enverado há meses. Porque sei que vou precisar dela. Porque a Marina leve que hoje vos escreve não é dura o suficiente.
Sei que esta aura de paz que criei é ténue como um nevoeiro e que pode desaparecer em breve. Mas, valeu a pena mergulhar e mergulhar dela 10 doces dias.
Pedi o medo de ler. Tenho tentado escrever. Tenho feito flores de papel. Enviado postais.
Voltei a lugares onde sou sempre feliz, voltei ao exercício. Equilibrei-me.
Tenho sido a Marina que sou, em vez da Marina que criei.
Foram umas valentes férias de mim, com regresso a mim mesma. É uma pena terem que acabar…
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