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Estive uma semana de férias e já tive as duas folgas semanais.
Amanhã regresso ao trabalho.
Volto a vestir a faceta forte e a cara cansada. Volto a só falar de trabalho, a sonhar só com o trabalho.
Voltam também as discussões barulhentas e sem sentido. Os problemas estúpidos. Voltam os telefonemas de trabalho a todas as horas do dia. Volta o MRP, as rupturas, as alocações, os clientes, o absentismos, os inventários...
Amanhão volto para o trabalho que me consome.
Acaba hoje a minha paz.
Vi nas noticias a entrevista do Steve McCurry sobre a exposição na Alfandega ado Porto.
Sou fascinada por fotografia e tenho uma vontade imensa em tirar um curso que me faça aprender mais e mais. A minha alma jornalista anseia sempre por tudo o que a faça estender e distender - acender. E, estas actividades fazem a chama arder com toda a força.
É uma exposiçao fantástica - se tiverem oportunidade visitem.
Por este andar vendo os polares no eBay ( há sempre países com outras estações que não o verão) e gasto o valor amealhado em fatos de banho e havaianas com padrão de pais-natal...
Esta é das minhas favoritas.
26. Rodeada dos que amo. Em paz. Com um bolo demasiado colorido que demorou horas a fazer (tinha de ser o meu melhor bolo de sempre!).
Que os 26 sejam assim: coloridos. Felizes.
Obrigada a todos pelos desejos de Feliz Aniversário - Resultaram!
Aos 25 viajei. Gritei muito. Revoltei-me. Fui ao inferno e voltei - mais forte.
Aos 25 fiquei pior que nunca, melhor do que sempre. Nunca tinha dito tantos palavrões como nos 25. Ou dormido menos.
Aos 25 senti-me leve e pesada - um pesadelo. Mas, também nunca me senti tão confiante e acordada.
Aos 25 deixei de escrever e voltei a ler. Tive medo e matei os meus fantasmas - quase todos.
Hoje faço vinte e seis anos. Por extenso. Porque quantas mais letras melhor - não adianta fugir - sou filha delas..
Hoje faço vinte e seis anos. Também faço um ano, dois meses e cinco dias.
Hoje faço vinte e seis anos. Entro a escrever e a ler poesia. Leve como não me sentia há muito, grata por estar viva. Grata pelas pessoas que me fazem sentir viva e que cuidam de mim quando eu própria me esqueço de o fazer.
Parabéns a mim, Obrigada a vocês!
Tenho falhado redondamente a tentativa de atualizar este blog todos os dias.
Passo o dia a escrever, dentro da minha cabeça, e quando chego a casa, não consigo escrever- ora por cansaço extremo, ora por mão me sair letra nenhuma de lado nenhum.
Sei bem que me recuso a escrever de forma dissimulada. Sei porque que é consciente, embora finja que não (me) percebo.
Minto a mim mesma e faço de conta que não tenho nada para dizer. E tenho – tenho um mundo para contar. Outro para descortinar – dentro de mim.
Demorei muito a aceitar os meus silêncios. As minhas páginas em branco. Os interregnos do blog. Tenho aprendido a dar-me espaço onde antes só haviam letras. Acho que isto deve ser crescer. E aceitar. Custa – mas, por agora, tem mesmo de ser.
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