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Estou a desenhar e tenho a televisão ligada. Como boa cidadã tenho a "Casa dos segredos" sincronizada.
Uma das concorrentes acaba de anunciar que tem escrito 'bon appetit" na cuca (pipi, passarinha - nem sei como escrever isto de forma a parecer menos real).
Sorri, realizada, e ainda diz "está escrito em francês".
Voltamos a isto. Obrigada TVI....
Não os deixes entrar. Deixa a cama da alma fechada. Roupa lavada. Não a desfaças. Não a alteres.
Não os deixes entrar onde te mora o núcleo. A essência. E a verdade.
Onde te moras. Demoras. Viva ou morta.
Comecei a desenhar. Mal. E, a pintar com aguarelas. Mal.
Sinto-me feliz a aprender a desenhar. Não penso. Dá-me prazer. Faz-me relaxar. São uns minutos antes de dormir, ou depois de chegar do trabalho. Os meus minutos.
Quanto menos escrevo, menos me mato.
Escrever era orgânico. Fácil. Como respirar.
Tão natural como pensar. Ou andar. Indolor.
Falava por letras. Sonhava por palavras.
Há meses que me secaram as letras. Que não me brotam palavras pelos dedos. Ou pelos olhos. Sinto-me estéril de mim. Da minha essência. Das minhas frases. De mim.
Amei! Amei! Amei!
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