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Escrever é viver duas vidas.
Durante o ultimo ano afastei-me de muitas coisas que, tendencialmente, e por história, me faziam feliz.
Escrever foi a mais berrante.
Nao sei se parei por opção, ou se o meu corpo foi forçado, por qualquer forca divina. Escrever obriga-me a pensar. A sentir. Escrever é sentir duas vezes. E, quem anda a fugir nem uma vez quer sentir, fará duas.
Isto de ser adulto, de agir como tal, de sentir como tal é extremamente dificil.
Ser adulto no trabalho, ser forte para travarmos lutas que nen sabemos onde fomos buscar. Lidar com as minhas próprias expectativas foi o pior: com o "que merda fiz eu com a minha vida".
Os meus supostos consumiram-me tempo demais.
Esta é a primeira vez que me sinto mulher. Mulher à séria. Carreira incluída. Com força para o ser.
Sinto-me em paz. E, caraças, não me sentia assim há demasiado tempo.
Parva.....
Ora, perdi um dente do siso (adeus juízo, Olá dor) e o telemovel morreu de morte morrida. Faleceu...
Paz a estas almas (e já agora menos dores a mim, este ser ser acesso a tecnologias até ordem contrária).
Está mão que vos escreve foi tocada pela Ivete Sangalo. E pela Jessie J. E pela Katy Perry. Abençoada fila da frente.
(E abençoadas pernas que aguentaram esta maratona de forma exemplar).
Há quem vai a concertos unicamente para ouvir música. Para ver os cantores que gosta. Para tirar umas fotos giras. Para se divertir.
Eu vou a concertos para me desalmar.
Para soltar a alma velha, gritar, cantar, chorar e cobrir-me com uma alma nova.
Vou a concertos desalmar-me para me voltar a almar. Mais viva. Mais vivida. Mais leve. Mais perto de mim. Mais eu - de alma nova.
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