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Na vida, tal como no mar, tudo vem e vai, em ondas.
O vento da mudança agita as cortinas do quarto.
Não me digas adeus antes de chegar a casa. Ninguém pinta o lar sem descalçar os sapatos: ama-me descalço e vamos ver como a estrada se vai colorir e se faz nossa.
Há em mim um barulho de fundo. uma voz cansada e gasta que ecoa incessantemente, mais alto que um sussurro, mais baixo que um grito.
Não sei se vem da cabeça, do peito, do regaço ou das mãos. Acho que vem do mundo.
De cada gota que me curo, cada palavra se me nasce.
Nela haviam duas coisas que estavam cada vez mais curtas: o cabelo e a paciência.
Componho pequenos ninhos de palavras onde me deito ocasionalmente.
Sou bem menina para ter derramado uma lagrimita...
Fala-me. Prometo ser-te sempre honesta. Sinto muito antes de pensar. Não contes com frases bonitas e ditas devagar. Conta com ventos velozes de palavras, ditas com tanta pressa como as sinto. Sempre antes de as pe(n)sar.
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