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E aqui sigo, sozinha, embalada na música que podia ter sido nossa, apaixonada pela história de amor que não tivemos.
Continuo a espera do nosso momento de filme.
Trocas de olhares envergonhados. Eu baixo os olhos, tu sorris. Eu deixo cair aquela pilha de papéis, tu apareces, milagre!, ajudas-me, e as nossas mãos tocam-se.
Em que nos cruzamos no café e casualmente te sentas na minha mesa. Em que, conversa puxa conversa, acordamos que a vida que se passou entre nós não significa nada. Que o facto de, agora, não nos conhecermos não faz diferença nenhuma. Em que está tudo bem.
Continuo a fantasiar com esse final épico de comédia romântica de domingo a tarde.
Mas, na verdade, nenhum de nós está assim tão interessado, nem vivemos na fox life...
Entramos em período retrogrado antes de alinharmos os astros.
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