Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A cidade ainda dorme. Tudo parece mais fácil assim, estático. Quieto como numa pintura.
O café está morno. O tempo também.
De mãos geladas agarro com demasiada força a chávena quase fria - como eu.
Imagino-te. Não me pareces acordado. Nunca foste muito de manhãs.
Os teus movimentos serão tão automáticos como os meus? Não devem ser.
As olheiras cheias de sonhos por dormir adornam-me a face lavada de lágrimas que não te chorei - ainda.
Neste filme que protagonizo sozinha, amo-te sempre sem sabermos - os dois.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.