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Às vezes não me entendo e venho aqui ler-me á procura das minhas legendas.
Tenho deixado a paixão morrer. Nos espaços vazios tenho posto sonhos novos, aldrabados e irreais.
Convenço-me que a minha paixão pode arrefecer. Que um dia a deixo em lume brando, ao fogão. Que não queima, não evapora.
Tenho deixado a paixão definhar e, com ela moribunda no regaço, sorrio e teimo em dizer que a tenho no bolso quente, amada e estanque.
Finjo acreditar que a adrenalina de estar vivo volta. Que a paixão também.
Tenho mentido muito. Aos outros. Principalmente a mim.
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