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Tem chovido a cântaros.
Rios alma afora.
Desmarquei os planos com medo que a enxurrada os levasse.
Fiquei encharcada e de agenda vazia.
Queria que o meu mar revolto amainasse. Que a maré fosse vaza.
Estou cansada de marés vivas e sem marinheiros.
O vento uiva. Sopra-me do coração.
Estou cansada da tempestade. De barcos á vela e de dilúvios quando ao peito não trago guarda chuva.
Fecho os olhos. Aconchego-me na cama fria e penso na chama quente que em tempos trazia ao peito. Farol.
Neste último ano às vezes, posso ter-me esquecido - sim, esqueci... - que a paz e a força vêem de mim.
Também me posso ter atrapalhado com as espectativas e posso ter-me tentado, outra vez, pôr naquela estante onde não quero estar.
Mas, estou a aprender. A errar e a seguir.
Acho que estou feliz - e com bichinhos carpinteiro, como sempre. É sempre bom sinal.
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